Rosemary
Mansão, escritório de Victor
— Eu sabia! E você achando que eu estava louca. Victor, seu pai é um maldito nojento! Ele teve um caso com a sua esposa, fingiu a própria morte e agora se acha no direito de se vingar. Que canalha!
Digo de forma agitada e nervosa.
Bebo um longo gole de água.
— Eu sei que fui muito burro, mas é que estou cansado de tantos problemas. Por que não posso ter uma vida normal como todo mundo?
Levanto do sofá, vou até ele e sento em seu colo.
— Não fique assim. Nós dois somos fortes juntos! Vamos dar um jeito de mandar todos os abutres que nos cercam para o inferno.
— Rosemary, você é perfeita! Eu prometo que vou te proteger custe o que custar.
Toco meu nariz com o seu.
— O que Túlio descobriu sobre o morto-vivo?
— Foi meu tio que o ajudou a forjar a própria morte! Estava certa, querida. Hugo estava afundado em dívidas, Hélio estava passando por dificuldades, não conseguiu pagar todas as dívidas dele. Então eles armaram toda essa farsa. Ele me pediu ajuda