Rosemary
— Acho que você está vendo muito filmes de detetives.
— Sei que minha teoria é doida, mas faz sentido. Seu pai ou a Soyara podem ter pago para o Tião matar a Agatha.
— Meu amor, você não tem provas disso. Essa história é passado. Meu pai está morto e Soyara está presa no labirinto de loucura que ela mesma construiu. Vamos esquecer isso e focar na nossa vida, na nossa lua de mel que ainda não aconteceu.
Victor me coloca sentada em cima da bancada.
— Acho que está na hora de você voltar ao trabalho, não acha, mocinho?
— Eu sou meu próprio chefe. Hoje eu vou comer cereja com minha ruivinha.
Sua mão tocando minha coxa me faz ficar excitada.
— Como assim comer cereja, seu doido?
— Sabe por que eu dei folga para todos os empregados?
— Por que eles precisavam descansar?
— Não, meu amor. Por que eu preciso beijar seu corpinho e matar a saudade da sua 'pimentinha'.
Caio na gargalhada.
— Deu um apelido para minha parte íntima, seu safado? Você não existe, Senho