humilhada pelo ex

Victor Montenegro

— Será que você não vê que eu sou a mulher perfeita?

Reviro os olhos.

— Mas não é a mulher perfeita para mim!

Digo e levanto do sofá.

Tenho negócios com o pai de Soraya Montebello, prima de Agatha.

Toda vez que venho, ela só falta pular no meu colo.

— Diga ao seu pai que não vou mais vir aqui.

Se ele quiser as reuniões, vão ter que ser na minha casa ou em outro lugar. Tô cansado dessa mulher.

— Victor, eu sou gostosa e rica, nunca vou te trair. Não sou a vadia da minha prima.

Sorrio sem humor.

— Eu vou me casar, mas não vai ser com uma mulher como você.

Soraya é muito pior que Agatha!

Digo e saio do apartamento.

Eu vou achar a minha submissa, disso eu tenho certeza!

As pessoas são capazes de tudo por dinheiro.

Soraya Montebello

— Desgraçado prepotente.

Digo e jogo um vaso no chão com raiva.

Victor Montenegro é o homem que eu sempre quis! Mas ele escolheu a minha prima vagabunda.

Felizmente, Agatha morreu, deixando o caminho livre.

No entanto, o infeliz não enxerga que eu sou a mulher ideal para ser a nova senhora Montenegro.

Sou rica e extremamente atraente, mereço ser a esposa dele!

Vou para meu quarto e me encaro no espelho, passo um batom vermelho em meus lábios.

— Tenho pena de quem tentar roubar ele de mim.

Serei a senhora Montenegro, custe o que custar.

Rosemary

Fico devastada ao ver meu carrinho de lanches todo destruído. As lágrimas não param de descer.

Eu saí para me despedir de Suelen e, ao voltar, dona Fátima disse que a pensão foi invadida por bandidos.

— Te liguei para avisar, Rose...

— Meu celular descarregou, Fafá.

Digo com a voz chorosa.

— Eles não levaram nada de valor. Isso é muito estranho.

— FOI O DESGRAÇADO DO EMÍLIO!

Grito, completamente dominada pela fúria. Maldito dia que eu conheci esse homem asqueroso.

— Que sujeito ordinário. O que ele ganha infernizando sua vida? Vamos para a polícia, Rose. Esse merda não pode ficar impune.

Sorrio sem humor e seco uma lágrima de ódio.

— Ele tem dinheiro para comprar a polícia, Fafá. Vou até a empresa do verme. Ele vai ter que me dar dinheiro para comprar outro carrinho.

Falo decidida.

Peço um Uber e dou o endereço da empresa da família do babaca do meu ex.

Durante todo o caminho, vou lembrando do meu namoro com ele.

Eu estava vendendo lanches perto de um hospital particular e ele estava saindo de lá. O pai dele estava com pneumonia.

Emílio comprou um misto-quente e me chamou para sair.

Eu sabia que alguém como eu iria sofrer na mão de um riquinho. No entanto, não dei ouvidos à razão.

Aceitei o jantar, foi muito bom!

Fiquei encantada pelo jeito que fui tratada por ele.

No dia seguinte, aceitei seu pedido de namoro. Eu estava cega de amores.

O namoro durou três meses.

No começo foi um conto de fadas.

Contudo, eu percebi que meu namorado tinha vergonha de mim.

Ao descobrir a traição dele, o imbecil teve a cara de pau de dizer que só estava comigo para tirar a minha virgindade e, como eu não o dei, decidiu procurar outra.

Depois de alguns dias, percebi que tinha me livrado de um ser humano horrível.

É, parece que herdei o dedo podre da minha mãe.

Ao chegar na empresa, pago o homem e vou em direção à entrada. Emílio está saindo de lá com a idiota da namorada.

Corro até eles.

— Emílio, você não tem nada melhor para fazer do que infernizar minha vida?

Ele sorri.

— Gostou do meu presente, vadia? Foi ideia da Britany.

Sorri de um jeito nojento.

— Aquele carrinho é meu sustento! Não sou uma sanguessuga igual a vocês que vive de mesada dos pais.

— Rosemary, você é a culpada por arruinar meu vestido de grife. Olha, você até que é bonitinha, por que não vai para um bordel? Tenho certeza que vai ganhar mais dinheiro lá do que vendendo aqueles lanches gordurosos.

Diz, me olhando com desprezo.

— Ótima ideia, amor. Vá vender o corpo e não encha o saco.

— Você vai me pagar pelo meu carrinho.

Digo, estendendo a mão.

Ele me empurra.

— AI!

Grito ao sentir uma dor na minha mão. No chão tem cacos de vidro, o sangue escorre na minha mão, pingando no chão.

— Não vou te dar nenhum centavo, vadia. Se quiser, vá se prostituir, sei que tá doidinha para fazer isso.

— Como eu sou uma alma muito caridosa, vou ajudar essa mendiga.

britany pega algumas notas de cem e j**a em mim.

— Aqui, sua esmola.

Eles vão embora rindo, me deixando humilhada.

— Quer ajuda?

Um homem me estende a mão.

O encaro e abro a boca chocada: é Victor Montenegro!

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