Alexander olhou para a jovem com ternura, seus olhos suavizados por uma mistura de empatia e pesar. Agora o pôr do sol projetava luz dourada pelas janelas da sala, tingindo o ar com uma melancolia tranquila. Agatha permanecia em silêncio, apenas o observando, esperando por uma resposta que talvez já temesse.
— Agatha, me desculpa... — disse ele, sua voz baixa, quase um sussurro carregado de sinceridade — mas eu não posso contar sobre a vida do Vitor, sem a permissão dele.
Fez uma breve pausa, como se buscasse as palavras certas, e olhou nos olhos dela com cuidado.
— Mesmo sendo o meu filho... ele não iria gostar. — completou, sacudindo levemente a cabeça com pesar. — Você compreende?
A garota assentiu devagar, os olhos fixos em Alexander com uma profundidade contida. Sua expressão revelava uma mistura de frustração e compreensão, sobrancelhas ligeiramente arqueadas, os lábios pressionados num gesto quase imperceptível de resignação. Era visível que queria saber mais, não por mera cu