A foto de Tayanara ainda pairava na mente de Rangel, como uma peça de um quebra-cabeça que ele não conseguia encaixar. Desde que recebeu o print, passou horas lendo todos os comentários da postagem, tentando absorver cada detalhe que pudesse revelar onde ela estava.
As mensagens eram diversas, pessoas elogiando sua força, comentando sobre o trabalho árduo que fazia diariamente, algumas até oferecendo ajuda com divulgação e doações de coisas de bebê. Mas o que chamou sua atenção de verdade foram aqueles que diziam já ter comprado dela.
Sem perder tempo, Rangel decidiu fazer contato. Mandou mensagens discretas, tentando parecer apenas um curioso qualquer.
— Oii vi seu comentário. Você sabe onde ela vende os lanches? Quero ajudar ela, minha equipe faz uns projetos solidários bem bacanas. — perguntou a um moço que havia comentado na publicação.
— Sim, comprei dela algumas vezes. Ela fica na mesma esquina todo dia. Vou te passar o endereço de uma loja la, é bem fácil achar ela. — veio