Royal, com o coração ainda batendo forte pela angústia dos últimos momentos, sentiu um profundo alívio ao ver que sua filha estava bem. O medo que o consumira durante todo o tempo em que esteve longe dela parecia desaparecer aos poucos, como se um fardo pesado tivesse sido tirado de seus ombros.
Com uma ternura que só um pai poderia sentir, ele a envolveu em um abraço tão apertado que parecia querer protegê-la de qualquer coisa que pudesse ameaçá-la. Apertou-a contra o peito, desejando não apenas confortá-la, mas também aliviar o nó na garganta — aquele nó formado pela ansiedade e preocupação que o haviam atormentado. Sentiu o corpinho dela em seus braços, o calor da sua pele, o batimento acelerado do coraçãozinho que, apesar de tudo, mostrava que tudo havia voltado ao normal.
— Por favor, não faça isso de novo, Coral. Entendeu? — disse Royal. — É muito perigoso andar sozinha por aí. Nunca, jamais vá a algum lugar sem que eu saiba. Promete?
Coral, com os olhos cheios de lágrimas, asse