— Meu nome é Kisa Maidana. Estou esperando o Sr. Fankhauser e sua filha, Coral — respondeu a jovem.
A resposta de Kisa não pareceu esclarecer totalmente as dúvidas da mulher, que franziu levemente a testa e cruzou os braços, avaliando-a de cima a baixo.
— Você trabalha na empresa do meu marido? — perguntou Magalí de repente, com um tom que deixava claro seu desejo de se posicionar em um lugar de superioridade.
Kisa piscou algumas vezes, surpresa e um pouco confusa com a pergunta. A palavra “marido” ecoou em sua mente, e ela imediatamente se lembrou do que Coral havia lhe contado: que o pai tinha uma namorada. E essa foi exatamente a palavra que a menina usou — namorada.
Para Kisa, o termo “namorada” soava muito mais informal do que “esposa”. Talvez Coral não soubesse ao certo se o pai era casado ou não, ou talvez tivesse usado o termo inocentemente, sem dar importância. Apesar da confusão, Kisa decidiu não se apegar àquilo. Afinal, se Royal era casado ou não com aquela mulher, não era