A nova mãe da filha do CEO que voltou à vida

A nova mãe da filha do CEO que voltou à vidaPT

Romance
Última actualización: 2025-07-17
Yaz Salo  Recién actualizado
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Resumen
Índice

O que parecia ser um dia comum para Kisa Maidana transforma-se drasticamente quando ela encontra uma menina em desespero, pedindo ajuda para o pai, aparentemente inconsciente dentro de um carro. Sem hesitar, Kisa socorre a pequena Coral e aciona o serviço de emergência. O homem, identificado como Royal Fankhauser, um influente CEO, é levado ao hospital em estado crítico. Enquanto os médicos lutam para reanimá-lo, Kisa permanece ao lado da menina, oferecendo apoio e conforto diante da incerteza. Royal é declarado morto devido à ausência total de sinais vitais e transferido para o setor forense. No entanto, o inesperado acontece: ele desperta, vítima de um raro distúrbio neurológico chamado catalepsia, que simula a morte — um segredo que ele mantinha em absoluto sigilo. Apesar da recuperação, um mal-entendido provoca o caos. Ao encontrar hematomas no corpo da filha, Royal acusa Kisa de tentativa de sequestro e agressão. Ela acaba presa, enfrentando as consequências de uma situação que jamais procurou. Mas Coral, profundamente ligada a Kisa, vê nela uma figura protetora e quase materna. Ao descobrir seu erro e compreender a importância do papel que Kisa desempenhou na segurança de sua filha, Royal se vê obrigado a pedir desculpas. Mais do que isso, percebe que Kisa pode oferecer a Coral algo que ela nunca teve: uma mãe. Diante de desculpas, propostas e novos desafios, Royal apresenta a Kisa uma proposta inesperada: um futuro ao lado dele e de sua filha. Kisa aceitará fazer parte dessa nova vida? Ou as diferenças entre eles serão barreiras impossíveis de superar?

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Capítulo 1

Capítulo 1

Era um dia ensolarado, e Kisa caminhava pela rua em direção ao ponto de ônibus, tentando acalmar o nervosismo que ressoava em seu peito. Ela usava uma saia elegante e uma camisa branca, tentando transmitir um ar profissional, mas confortável. Em suas mãos, carregava uma pasta com todos os seus documentos importantes, bem apertada contra o peito. Ocasionalmente, seus dedos tamborilavam na capa, como se a pressão de segurá-la a ajudasse a manter o foco.

— Meu nome é Kisa Maidana, tenho 23 anos… — murmurava baixinho, repassando mentalmente como iria se apresentar. Repetia suas respostas várias vezes, praticando como tudo soaria: desde a introdução até a explicação de suas habilidades e por que achava que poderia contribuir com aquela empresa distinta.

Não tinha muitas ilusões quando enviou sua candidatura para a vaga de “gerenciamento de chamadas” na prestigiada empresa automotiva Fankhauser Aether Motors. Honestamente, achava improvável receber uma resposta. Mas, quando foi contatada para uma entrevista, ficou tão surpresa que mal conseguiu murmurar um agradecimento. Agora, ali estava ela, a caminho daquela oportunidade, com o coração batendo rápido e as mãos um pouco frias.

— Respira, Kisa. Não fique nervosa. Só… seja você mesma — disse a si mesma, embora a calma que tentava transmitir não fosse tão fácil de alcançar.

Estava tão absorta em seus pensamentos que não percebeu alguém pequeno se aproximando ao seu lado. Sentiu um puxão na saia, o que a fez saltar e dar um passo para trás com o coração na garganta. Olhou rapidamente para baixo, ainda em modo “entrevista importante”, e encontrou uma garotinha olhando para ela com os olhos cheios de lágrimas.

A menina soluçava tanto que mal conseguia ficar de pé. Suas bochechas estavam molhadas, o nariz vermelho e a respiração ofegante.

Kisa se agachou sem pensar, ficando no nível da menina, e falou com a voz mais suave que conseguiu:

— Ei, o que houve, linda? — perguntou, tentando não assustá-la ainda mais. — Por que você está chorando?

A garota enxugou as lágrimas com as costas da mão, embora mais lágrimas continuassem a cair.

— Por favor… preciso que me ajude.

Kisa sentiu seu coração encolher ao ver a angústia no rosto da garota. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar, e o nariz escorria um pouco. Ela a pegou gentilmente pelos ombros, tentando tranquilizá-la.

— É claro, meu amor, é claro que vou ajudá-la — respondeu ela gentilmente. — Diga-me, qual é o problema? Você está perdida?

A garota balançou a cabeça rapidamente, engolindo e tentando recuperar o fôlego.

— Não, é o meu pai. Ele não está se mexendo. Está no carro, e não quer acordar.

Kisa sentiu um calafrio. Ela manteve a calma para a menina, mas sua mente foi ativada instantaneamente, processando as palavras da menina. Deu um tapinha em seu ombro e sorriu carinhosamente para ela, tentando tranquilizá-la.

— Muito bem, vamos ver como está seu pai, sim? Não se preocupe, eu a ajudarei.

Kisa caminhou com determinação em direção ao carro apontado pela menina, embora a cada passo sentisse seu coração bater mais rápido. A garotinha, que havia abraçado a perna de Kisa como se fosse sua âncora para o mundo, seguia cada movimento dela. Com a pasta ainda debaixo do braço, sentia o peso da responsabilidade cair sobre seus ombros.

Quando chegaram ao veículo, ela notou que as janelas estavam completamente fechadas. Era um carro escuro, do tipo que parecia caro e bem cuidado. Ela se inclinou para a porta do motorista e, quando tentou a maçaneta, ela se abriu facilmente. Uma pequena rajada de ar denso soprou para fora do carro, fazendo com que Kisa recuasse um pouco antes de se inclinar novamente.

Lá estava o homem. Ele estava vestido com um terno impecável, com uma gravata frouxa no pescoço e a cabeça encostada no encosto do banco. Seus olhos estavam fechados, seu rosto estava pálido e, embora seus lábios mantivessem alguma cor, não parecia ser suficiente.

Kisa engoliu, sentindo um nó no estômago. Ela não era médica, nem tinha ideia de primeiros socorros, mas algo na cena não parecia certo. Era evidente que algo estava errado.

— Senhor — disse ela com voz firme, inclinando-se ligeiramente em direção a ele —, o senhor pode me ouvir?

Nada. Nem um tremor, nem um movimento.

O coração de Kisa começou a se acelerar novamente. Ela se aproximou mais, dessa vez estendendo a mão com cautela. Hesitou por um segundo antes de colocá-la na testa dele, mas o fez para sentir sua temperatura e se assustou ao perceber que sua pele estava fria.

Não estava congelando, mas o suficiente para o pânico começar a surgir no peito de Kisa. Ela deu um passo para trás, segurando a mão no peito para se firmar enquanto tentava processar o que via.

Olhou para baixo, encontrando os olhos lacrimejantes da garota ainda colados em sua perna.

Kisa se agachou rapidamente para ficar no nível dela e falou com cuidado, tentando manter a calma.

— Querida, você pode me dizer há quanto tempo seu pai está assim?

A menina mordeu o lábio, enxugando os olhos com a manga da mochila enquanto tentava falar entre pequenos soluços. Ela estava usando um uniforme escolar, então Kisa deduziu que estavam saindo da escola ou a caminho de lá.

— Desde... há um tempo atrás. Eu... eu ficava dizendo a ele para acordar, mas ele não... ele não queria acordar.

Kisa respirou fundo e assentiu com a cabeça, acariciando os cabelos da menina para tranquilizá-la.

— Você fez muito bem em buscar ajuda, querida. Agora me diga, seu pai disse alguma coisa antes de isso acontecer? Ele se sentiu mal? Fez alguma coisa estranha?

A menina assentiu com a cabeça, esfregando o nariz vermelho antes de falar com a voz trêmula.

— Ele disse... ele disse que se sentiu mal. Assim... como se a cabeça estivesse girando. E então ele parou o carro aqui.

— E depois? — Kisa perguntou suavemente, encorajando-a a continuar.

A garota inspirou e expirou ruidosamente, imitando o som que tinha ouvido.

— E então ele ficou quieto.

O peito de Kisa se apertou. A situação era pior do que ela havia imaginado, e cada detalhe que a garota contava aumentava a urgência. Ela olhou de volta para o carro e depois para a menina, que a observava com esperança, como se Kisa pudesse resolver tudo.

— Está tudo bem, querida. Você está comigo agora e vamos fazer tudo o que pudermos para ajudar seu pai, está bem? — assegurou, embora por dentro sentisse sua própria ansiedade aumentar.

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