O fim de semana se arrastava em um ritmo diferente, quase anestésico. Na cabana, longe dos prédios, dos flashes, dos telefones que nunca paravam, James encontrou um tipo de silêncio que não sabia mais existir.
Chloe dormia em seus braços, aninhada contra seu peito, o rostinho sereno, respirando num compasso que, de alguma forma, acalmava até os próprios batimentos dele. Havia algo quase sagrado naquele vínculo que, embora não tivesse um nome oficial, era mais forte do que qualquer laço imposto por papel.
Ela apertava seu dedo minúsculo com toda a força de um mundo recém-descoberto. E ele... apertava de volta, como se dissesse silenciosamente: “Eu tô aqui. Eu não vou a lugar nenhum.”
Por horas, James simplesmente ficou assim. Sentado perto do deque, olhando o lago, balançando levemente enquanto Chloe dormia. E, pela primeira vez em semanas — talvez meses — sua mente não estava tomada por caos.
Foi nesse cenário, no fim de uma tarde dourada, que a voz grave de Leonard interrom