O som da respiração deles preenchia o silêncio da madrugada. Ofegantes, trêmulos, testas coladas, como se aquele contato fosse a única coisa capaz de segurá-los de volta à realidade que, por alguns segundos, haviam se permitido esquecer.
James fechou os olhos, apertando levemente a nuca de Sophie entre as mãos. Sentia a pele quente dela contra a sua, sentia o cheiro dos cabelos, e tudo parecia girar em torno daquele instante.
— Isso tem que acabar... — sussurrou, rouco, quase como um pedido, como um lamento. — Isso... isso tá me matando, Sophie. Eu... — engoliu em seco, apertando os olhos — eu tô a ponto de enlouquecer com tudo isso que sinto por você.
Sophie não respondeu de imediato, mas quando abriu os olhos, e havia neles um brilho intenso.
— Eu te amo, James... — a voz dela saiu embargada, mas convicta. — Eu... tentei, Deus sabe que eu tentei... — seus olhos marejaram, e ela apertou os braços em volta do pescoço dele — tentei te esquecer, tentei seguir em frente, tentei