James estava ali, parado diante de Sophie, e, por alguns segundos, tudo ao redor pareceu desaparecer. As vozes ao fundo, o som do mar, até o vento... tudo se dissolveu, como se só existisse ela.
Ele se preparou mentalmente para esse encontro, ensaiou mil vezes o que diria, como se comportaria. Mas, agora, diante dela, percebeu que nada, absolutamente nada, o teria preparado para vê-la assim — com aquele ventre redondo, evidente, prestes a trazer uma vida ao mundo.
Ela estava diferente, sim. Mais madura, mais mulher. Mas, ao mesmo tempo, era a mesma Sophie que ele conheceu... a mesma que fazia seu coração perder o compasso sem o menor esforço.
Os olhos dela, embora tentassem manter uma certa neutralidade, não conseguiam esconder tudo o que carregavam. Havia a mistura de força, cansaço, ansiedade e, talvez, uma ponta de saudade — ou era isso que James queria acreditar.
O silêncio entre eles pesava entre eles.
Foi Sophie quem, por fim, quebrou aquele muro invisível.
— Como