James despertou com a luz suave da manhã entrando pelas frestas da cortina. O silêncio no quarto era quase incômodo. Esticou o braço, ainda entorpecido pelo sono, mas tocou apenas o lençol frio ao lado. Abriu os olhos lentamente, estranhando a ausência de Sophie.
Sentou-se na cama, o peito apertado por uma angústia repentina. Chamou por ela em voz baixa, como se pudesse encontrá-la escondida atrás de algum canto do silêncio. Levantou-se, caminhando descalço pelo apartamento. Passou pela sala, pela cozinha, pelo corredor. Nada. Nenhum bilhete, nenhuma mensagem no celular. Nenhuma marca no tempo que confirmasse que ela estivera ali.
Por um instante, duvidou da própria sanidade. Será que sonhara? Será que seu desejo por ela havia lhe pregado uma peça, fazendo-o imaginar cada toque, cada palavra, cada beijo? Mas não... ele ainda sentia o perfume dela em seus lençóis, o calor residual do corpo dela em sua pele.
Eram seis da manhã. James tomou uma ducha rápida, tentando afastar a se