Enrico ainda estava parado no centro do escritório quando finalmente conseguiu respirar fundo o suficiente para agir. As mãos tremiam, mas ele desbloqueou o celular e apertou o nome que precisava.
Marco.
A ligação chamou uma vez, duas.
— Fala, Enrico — a voz do amigo soou confiante, como sempre. — Aconteceu alguma coi...
— Rastreia o celular da Cecília. Agora. — Enrico interrompeu, a voz firme, mas quebrada por baixo. — Marco, faz isso imediatamente.
Houve um segundo de silêncio do outro lado, rápido, mas perceptível.
— O que aconteceu? — Marco perguntou, a voz ficando séria no mesmo instante.
Enrico passou a mão pelos cabelos, o peito subindo e descendo rápido demais.
— Ela foi sequestrada — disse, finalmente, como se as palavras fossem pedras arrancadas da garganta. — Ela e a Aurora. Foi o pai dela e... Gustavo.
O silêncio de Marco desapareceu. Ele entrou em modo de ação.
— Estou rastreando agora. Você está bem? Onde você está?
— Eu… eu não sei o que fazer — Enrico murmurou, quase s