O sábado amanheceu com uma luz suave, quase dourada, como se o próprio céu tivesse decidido abençoar aquele dia.
O dia do casamento.
Não havia tumulto, não havia correria — apenas uma paz tranquila, tão rara e tão preciosa depois de tudo que haviam vivido.
O espaço escolhido ficava em um jardim privativo, simples e elegante, decorado com flores brancas e lavanda. Pequenas luzes penduradas entre as árvores davam ao lugar um ar quase mágico, mesmo em plena luz do dia.
Era exatamente como Cecília e Enrico tinham imaginado:
intimista, real, leve… só deles.
Os convidados eram poucos. Apenas quem realmente importava.
A família de Enrico.
Marco.
Júlia.
Alguns amigos próximos.
E Aurora — que seria a pequena protagonista de quase todas as fotos.
O ar tinha cheiro de flores frescas. O vento leve tocava as folhas. Nada parecia fora do lugar.
E então, a música começou.
Não era nada grandioso — apenas um violino tocando suavemente, preenchendo o jardim com uma melodia doce. Todos se levantaram, vo