O sol da manhã atravessava as cortinas, desenhando listras de luz sobre os lençóis amassados. O quarto ainda carregava o calor da noite, o perfume misto de Cecília e Enrico no ar. Ele se mexeu devagar ao lado dela, os dedos ainda entrelaçados, e deixou escapar um suspiro baixo, quase de alívio.
Cecília abriu os olhos, encontrando o olhar dele. Havia um brilho travesso nos olhos de Enrico, e um sorriso lento, satisfeito, que a fez corar instantaneamente.
— Bom dia — murmurou ela, a voz rouca de sono e desejo.
— Bom dia… minha — corrigiu ele, a mão deslizando por sua cintura, sentindo cada curva ainda sensível da noite passada. — Como se sente?
Ela engoliu em seco, sentindo o calor subir novamente.
— Como se ainda estivesse nos seus braços… — disse, os dedos roçando a pele dele, provocando uma resposta imediata.
Enrico inclinou-se, depositando um beijo lento e exploratório nos lábios dela. O toque dele era firme, possessivo, mas carregado de ternura. Cecília gemeu baixinho, encostando-s