A noite caía densa sobre o território de Viktor, e a antiga fortaleza de pedra que guardava Lysandra parecia ainda mais sombria à luz fraca da lua crescente. As janelas da torre eram pequenas, protegidas por barras de ferro, e as portas reforçadas com madeiras grossas e runas antigas.
Mas a floresta ao redor murmurava. Os ventos carregavam uivos e promessas. Aric estava chegando.**No interior da torre, Lysandra permanecia sentada junto à parede de pedra fria, a corrente de prata agora envolta em tecido para amenizar a queimadura. Dias se passavam entre visitas das guerreiras de Viktor e o olhar vigilante de um velho feiticeiro da matilha rival.O silêncio era seu único consolo, até que naquela noite, uma jovem serva entrou às pressas, os olhos assustados.— Senhora… — sussurrou, ajoelhando-se. — Há algo que precisa ver.Lysandra ergueu a cabeça, surpresa.A menina retirou um pequeno objeto do manto: um medalhão antigo,