O salão ainda vibrava com as vozes em coro, mesmo depois do grande anúncio. “Rainha Eliara! Rainha Eliara!” ecoava como um cântico que parecia gravar-se nas pedras antigas do castelo. O som das palmas misturava-se ao repicar dos sinos que os servos faziam soar, improvisando um gesto de celebração que ninguém havia ordenado. Era como se até as paredes do castelo de Durang desejassem testemunhar aquele novo destino.
Eliara mal conseguia acreditar. Seu corpo ainda tremia quando as pessoas começaram a se aproximar, uma a uma, para parabenizá-la. Nobres inclinavam a cabeça diante dela, algo que até poucas horas atrás seria impensável. Guerreiros batiam no peito em sinal de respeito. Até mesmo os servos olhavam com orgulho e lágrimas nos olhos, como se a vitória dela fosse também deles.
— Majestade — disse um dos conselheiros, curvando-se diante dela. — A partir de hoje, todos nós temos duas razões para nos orgulhar de Durang: o nosso rei… e a nossa nova rainha.
Eliara quase não sabia c