O castelo de Durang nunca parecera tão vivo. Desde a madrugada, corredores e salões se enchiam de movimento. Criados corriam de um lado para o outro carregando bandejas de prata, tecidos bordados, vasos com flores frescas vindas dos jardins. Os músicos afinavam instrumentos, e o aroma de carnes assadas e especiarias se espalhava, deixando todos ansiosos.

Eliara observava da varanda, o coração acelerado. Não sabia exatamente por que Valkar havia pedido que estivesse pronta com um vestido especial, mas a expectativa pairava no ar. Maekor, ao seu lado, parecia transbordar de felicidade.

— Você vai ver, Eliara! — disse o menino, com um sorriso travesso. — Papai disse que hoje será o dia mais importante de todos.

Ela se abaixou, ajeitando a gola da túnica do garoto. — E você sabe o motivo?

— Sei… mas é segredo! — respondeu ele, rindo e saindo correndo antes que ela pudesse insistir.

Eliara balançou a cabeça, tentando controlar a curiosidade. Vestia um traje novo: seda clara bordad