capítulo 32 - A verdade que arde

Os corredores de pedra fria do castelo de Durang ecoavam passos leves, mas apressados. Eliara caminhava lado a lado com Lerna, as mãos juntas à frente como se segurassem a si mesma. Desde o último encontro, a dama de companhia tornara-se mais do que um apoio discreto: Lerna era um pedaço raro de calma em meio àquela tempestade silenciosa que consumia Eliara por dentro.

— Você tem dormido pouco outra vez — observou Lerna, num tom que misturava repreensão e afeto.

— Como posso dormir sabendo que… — Eliara hesitou. Mordeu o lábio. — Que ele ainda não sabe de tudo.

Lerna suspirou. — A carta vai chegar até ele, Eliara. Confie.

O coração de Eliara apertou. Ela queria acreditar, mas havia algo na forma como os olhares se desviavam no corredor, no silêncio repentino das criadas quando ela passava… que lhe dizia que algo estava errado.

Foi nesse clima pesado que Sulla reapareceu. Surgiu no pátio interno, como se nunca tivesse desaparecido, o manto gasto cobrindo-lhe quase todo o corpo. Eliara
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