O nome pairava entre eles como um espectro — James. Eleanor mantinha o bilhete ainda nas mãos quando saíram da cabana de Halley, o papel tremendo levemente entre seus dedos, como se carregasse uma corrente elétrica invisível. Theo, calado ao seu lado, parecia ausente, como se o mundo à sua volta estivesse se desvanecendo pouco a pouco.
Na trilha de volta ao carro, o silêncio era quase reverente. Era como se os galhos das árvores, as pedras úmidas do caminho e o cheiro terroso da floresta testemunhassem junto com eles o nascimento de uma nova verdade — uma que alterava tudo.
Já dentro do carro, os faróis cortando a penumbra úmida da mata, Eleanor foi a primeira a romper o silêncio:
— Se James é mais velho que você... isso significa que Amélia teve esse filho antes de você ou Elijah nascerem. Mas ninguém nunca soube. Nem mesmo Vivienne mencionou nada em seus diários.
— Talvez alguém soubesse — Theo murmurou, com os olhos fixos na estrada de terra à frente. — Mas ninguém quis falar. Ou t