Era como se o nome tivesse sido sussurrado por entre as páginas esquecidas da história: Halley. Escrito três vezes, como um chamado. Como se Celia, em sua lucidez oscilante e cheia de medo, soubesse que esse nome teria importância quando todas as outras verdades ruíssem. Eleanor e Theo sabiam disso agora. E por isso, ao amanhecer do dia seguinte, partiram.
O mapa rabiscado estava estendido sobre o capô do carro, molhado pela neblina persistente da manhã. Os três pontos marcados circulavam uma área arborizada nos arredores de Oakmere, a nordeste da vila, onde as estradas de terra começavam a perder forma, se dissolvendo em trilhas de mato alto e caminhos abandonados.
— Essa marca aqui — Eleanor apontou — parece indicar um antigo chalé de caça. Segundo a placa do mapa, pode ser perto do riacho Swale. Vivienne mencionou algo sobre um refúgio isolado ali nos diários antigos.
Theo assentiu.
— E se Halley estiver viva… ou se alguém ainda estiver lá, guardando o que restou dela, é lá que com