A tarde com Maya foi mais leve do que eu imaginei. A gente riu, dividiu histórias, e eu a vi lançar olhares para o irmão que diziam mais do que qualquer palavra. Olhares de cuidado, de uma irmã que conhecia os muros que Max construiu... e talvez, torcesse para que eu conseguisse escalar cada um deles.
Quando ela foi embora, nos despedimos com um abraço apertado. Um daqueles que dizem “obrigada” sem precisar dizer nada.
Agora, o apartamento estava silencioso de novo. Max estava na varanda, apoiado na grade, olhando a cidade como se ela tivesse todas as respostas que ele procurava. As luzes da rua refletiam no vidro da janela, e o vento mexia os fios escuros do cabelo dele.
Fiquei observando por alguns segundos, antes de me aproximar devagar. Envolvi meus braços ao