A cerimônia havia acabado, mas parecia que o amor tinha ficado pendurado no ar — como as luzes delicadas que balançavam devagar entre os galhos das árvores. O céu agora era um manto de tons lavanda com toques dourados, como se estivesse agradecendo por ter testemunhado aquele momento.
Caminhamos devagar para o espaço do jantar ao ar livre. Tudo estava do jeito que eu sonhei e nunca ousei pedir: mesas rústicas, flores brancas e verdes, velas acesas, sorrisos por todos os lados. Um quarteto de cordas tocava músicas suaves, e por um instante, senti como se o tempo tivesse desacelerado só para mim.
Segurei a mão de Max e olhei ao redor. As pessoas que eu amava estavam ali. Sorrindo. Acreditando. Celebrando.
— Está tudo tão bonito que eu quase não acredito que é real — sussurrei, minha voz presa entre a emoção e o suspiro.
— Você está tão bonita que eu quase não acredito que é real — ele rebateu, me olhando com aquele olhar que eu aprendi a decifrar. Amor, devoção e um toque de deslumbrame