Uma semana se passou desde o nascimento de Giovanni.
Ainda parece um sonho. Um sonho exausto, intenso, mágico e, ao mesmo tempo, assustador.
O parto em casa foi tudo o que eu desejei… e tudo o que eu temi. Por mais preparada que eu achasse que estava, nada me preparou para a dor crua, para o cansaço dilacerante, para o medo que me atravessava cada vez que eu sentia que não ia conseguir. Por um momento, achei mesmo que não conseguiria. Que meu corpo falharia. Que o bebê não viria.
Mas ele veio.
Mesmo com o tempo arrastado de contrações intermináveis, mesmo com o empurra e recua do trabalho de parto, mesmo com o pânico nos meus olhos e a tensão estampada no rosto de todos — principalmente no de Max. Ele parecia à beira do colapso. Só relaxou quando Giovanni finalmente chorou.
E eu também chorei. Desabei, na verdade.
Mas, para a surpresa de todos, inclusive minha, a recuperação foi rápida. Em dois dias eu já andava pelo apartamento com mais firmeza. Em três, conseguia dar banho no meu fi