A festa estava no auge. As luzes quentes refletiam nos sorrisos, os brindes tilintavam de canto a canto e a música preenchia o salão com aquela energia de recomeço. Eu tentava me manter no ritmo, conversando com um grupo de empreendedores curiosos sobre o lançamento do app, quando senti uma mudança no ar. Quase imperceptível. Como se o mundo tivesse prendido o fôlego por um segundo.
Foi então que a porta principal se abriu.
Virei por instinto — e o tempo parou.
Max entrou.
Alto, impecável num terno escuro, como se tivesse sido esculpido para caber naquela roupa. Mas o que mais me prendeu foi o olhar. Havia algo diferente. Uma sombra. Um peso que não existia antes. Ele parecia... quebrado. Ainda assim, lindo. Ainda assim, ele.
Ao lado, como um lembrete cruel de tudo o que nos afastou, estava Olivia. Deslumbrante, como sempre, e agarrada ao braço dele com aquele jeito possessivo que eu conhecia bem.
Meus olhos não conseguiram se mover. Meu corpo inteiro congelou. Meu coração começou a b