Max
Saí da sala assim que a porta bateu, o coração já martelando no peito com um mau pressentimento. O corredor estava vazio. A mesa dela... vazia. O tablet desligado. Nenhum sinal de Charlotte.
Merda.
Acelerei o passo até o elevador, pronto pra descer atrás dela, mas uma voz estridente me cortou no meio do caminho.
— Max! Amor! — Olivia.
Virei devagar, como se meu corpo recusasse obedecer, e vi a mulher vindo em minha direção com um sorriso ensaiado e braços abertos como se a gente estivesse num maldito comercial de perfume.
Ela tentou me abraçar. Segurei seus pulsos no ar.