João ajudou Amanda a se levantar, apoiando-a com cuidado como se fosse algo frágil demais para ser tocado com pressa. Seus olhos, ainda preocupados, buscaram os dela.
— “Minha marrenta… será que vamos ter um bebê?” — perguntou, com um meio sorriso que tentava disfarçar a ansiedade.
Amanda o olhou por um instante, em silêncio, e depois passou a mão pelo rosto dele com um gesto calmo.
— “Não vamos criar expectativa… acho que foi só um mal-estar.” — respondeu, tentando manter a voz leve, mas com um brilho diferente no olhar.
João suspirou, aceitando a resposta sem discutir, e murmurou:
— “Então vamos voltar para dentro.”
Mas Amanda balançou a cabeça, um leve sorriso se formando nos lábios.
— “Não… ainda temos vinte dias para aproveitar. Não quero perder um segundo.”
Ele a abraçou por trás, pousando o queixo no ombro dela, enquanto sentiam o vento frio das montanhas cortar a pele. Lá dentro, a lareira ainda queimava, mas, naquele momento, o calor vinha da presença um do outro — e da po