Após o discurso de Augusto, José levantou-se sorrindo, com a taça na mão.
— Agora é minha vez. Também quero fazer um brinde... — ele olhou para João e Amanda com carinho. — Aos meus irmãos. Esses dois aí que, durante anos, foram como cão e gato. E eu? Sempre no meio, tentando separar as brigas. Às vezes era um empurrão aqui, uma discussão ali, um silêncio de semanas...
Todos riram.
José então olhou diretamente para Amanda, com ternura:
— Claro que eu sempre favorecia a minha irmãzinha, né? — disse, piscando. — Afinal, alguém tinha que proteger ela do ogro do João...
Mais risos tomaram o ambiente, inclusive do próprio João.
— Mas falando sério... — continuou José, com a voz um pouco mais embargada — ...ver vocês dois aqui hoje, juntos, depois de tudo que enfrentaram, me emociona. Porque eu vi cada batalha, cada obstáculo, cada lágrima... e vi também o amor, o respeito e a força que construíram. Vocês lutaram para estar juntos, e venceram.
Ele então se virou para João com firmeza e cari