Amanda... Amanda
Amanda surgiu no corredor central como uma visão etérea. O vestido era longo, de renda francesa, com detalhes em pedrarias suaves que captavam a luz do entardecer. A cor era um tom suave de coral-champanhe, que realçava sua pele e a deixava ainda mais deslumbrante. Uma delicada coroa de pedras preciosas repousava sobre seus cabelos soltos em ondas, prendendo um véu fino que dançava com o vento.
Todos se levantaram. Havia um sussurro geral entre os convidados, surpresos com tanta elegância. Amanda caminhava com segurança, olhos fixos em João, como se nada ao redor importasse. À frente, as daminhas — Nina e Carolina, filhas de José — espalhavam pétalas com vestidos clarinhos e tiaras douradas.
Sofia, com a mão repousada em seu ventre, murmurou com um certo ressentimento:
— Quando eu casei não foi assim...
Mirella, sem tirar os olhos da noiva, respondeu com aquele tom ácido que só ela sabia usar:
— Você ainda não aprendeu? Tudo pra Amanda sempre é melhor...
Biatriz, melhor amiga de Amand