A imagem congela.
Amanda sendo retirada do helicóptero, pálida, frágil, e ainda assim... invencível.
Na tela da TV, em letras garrafais:
"AMANDA DUARTE ESTÁ VIVA – ATENTADO, CIÚMES E TRAIÇÕES NA FAMÍLIA PODEROSA RUSSA-SUÍÇA. INVESTIGAÇÃO INTERNACIONAL COMEÇA ESTA NOITE."
O mundo assistia, estarrecido.
E do lado de dentro daquela sala... uma mulher lutava, entre a vida e a morte, com a força de quem nunca soube o que era desistir.
A luz fria da UTI não aquece. Pelo contrário. Ela parece congelar o tempo, as emoções, e até a esperança.
Os sons dos monitores são as únicas batidas que preenchem aquele silêncio sufocante. Sons que, naquela madrugada, decidem quem fica... e quem parte.
No centro da sala, cercada por fios, sondas, tubos e aparelhos, está Amanda Duarte.
O corpo frágil, abatido, marcado por hematomas. O rosto pálido. Tão diferente da mulher que costumava comandar salas, empresas, decisões e destinos.
Agora, quem luta... é o próprio corpo. E ele está falhando.
— Pressão caindo.