Amanda Duarte... não resistiu
Ela está ali.
Tão imóvel. Tão frágil.
Mas... viva.
Os olhos permanecem fechados. O peito sobe e desce, guiado pelas máquinas.
E cada som que preenche aquele ambiente — os bipes, os sussurros dos aparelhos, o oxigênio — soa como uma trilha de esperança.
Porque, contra todas as probabilidades, contra o próprio destino, Amanda Duarte respira.
Mas quem pensa que isso acabou... se engana.
O que está por vir... será ainda mais sombrio. E mais mortal.
Moscou inteira parecia segurar o fôlego. As manchetes não paravam de piscar nas telas, como um soco no peito de quem lia:
“Amanda Duarte está viva... em coma. Acidente ou atentado?”
Dentro do hospital, o mundo parecia outro. O cheiro de antisséptico, o som metálico dos carrinhos de emergência, os passos apressados dos médicos... Tudo contrastava com o desespero que sufocava quem esperava do lado de fora da UTI.
Ali, João e Bruno pareciam duas sombras. Sentados, imóveis, com os olhos vermelhos, os corpos tremendo, como quem luta pra não desabar.