A manhã amanheceu gelada. A neblina cobria os campos, enquanto a movimentação na casa dos Duarte começava cedo. Na mesa do café, todos estavam reunidos — José, Ana, Augusto, João, Mirela, Henriko, Vicenso e Clara e também Carla e Afonso. O clima era sério, entre comentários sobre a recuperação de Amanda e as estratégias para proteger a empresa.
Sofia, sentada ao lado de José, mal conseguia levar a xícara à boca. Seus dedos tremiam levemente, o olhar perdido, distante. Ela mexia o café sem prestar atenção, fingindo ouvir as conversas.
José percebeu. Conhecia aquela mulher, sabia ler seus gestos. Inclinou-se levemente, tocando sua mão.
— Sofia... tá tudo bem? Você tá estranha... aconteceu alguma coisa? — perguntou, franzindo a testa.
Sofia respirou fundo, forçou um sorriso, tentando soar natural.
— Não, amor... só tô um pouco ansiosa, acho que é preocupação com tudo... com a Amanda, a empresa... sabe, é muita coisa. — respondeu desviando o olhar.
José apertou a mão dela, beijando seus d