– Escritório Vice-presidência Duarte Corp. – Final da noite
Amanda Duarte ainda trabalhava. No silêncio da vice-presidência, apenas o som suave dos dedos dela tocando o teclado preenchia o ar. Os olhos, atentos, cruzavam colunas e contratos, transações com empresas de fachada, notas fiscais duplicadas, desvios discretos de capital.
Ela sabia o que procurava.
Com um código de acesso que ninguém jamais descobriria, Amanda acessou uma plataforma criptografada no canto oculto do sistema. A tela piscou. Uma nova interface surgiu. Ali, ela não era apenas a vice-presidente da Duarte Corp.
Ali, ela era “Sentinela 42”, agente de um grupo internacional e anônimo, treinado para desmantelar redes de corrupção, lavagem de dinheiro e crimes corporativos de alto escalão.
No Brasil, na Rússia, nos Emirados, na Suíça — onde o nome Duarte já circulava em contas que não deveriam existir.
Ninguém suspeitava. Nem João. Nem José. Nem Ana. Nem o próprio Augusto, o patriarca da família, cujas ordens haviam t