O táxi parou em frente ao prédio pouco depois das duas da manhã.
Phoenix dormia sob um céu nublado, e o vento quente da madrugada parecia carregar o mesmo peso que apertava o peito de Alice.
Ela subiu o elevador em silêncio, o corpo cansado, a mente vazia.
Cada lembrança do que vivera em Chicago doía como uma ferida aberta.
Quando a porta do apartamento se abriu, ela mal teve tempo de acender a luz.
— Alice? — A voz de Liandra veio do corredor.
Ela apareceu segundos depois, usando um casaco leve e segurando uma xícara de chá.
— Eu ouvi o elevador.
Alice forçou um sorriso fraco.
— Você tem um radar, é isso?
— Tenho uma chave e uma amiga que volta destruída no meio da madrugada. — respondeu Liandra, entrando. — O que aconteceu?
Alice deixou a mochila cair perto do sofá.
Por um instante, não conseguiu responder.
Só ficou ali, parada, com os olhos marejados e a respiração presa.
Liandra se aproximou devagar.
— Foi ele, não foi?
O nome não precisou ser dito.
Alice se sento