— O que está esperando? — Um sorriso debochado surgiu nos lábios de Giulia quando a provocou.
Franzindo a testa, Luísa avançou com a intenção clara de socar o rosto daquela mulher insolente.
— Signora Rossi! — A voz crepitante do consiglieri ressoou, detendo-a no último instante.
Luísa interrompeu o movimento antes que seu punho atingisse o rosto de Giulia, que, de imediato, encolheu-se.
— Essa louca tentou me atacar! — A voz trêmula da assistente pessoal soou ao se dirigir a Fausto.
— Não sou ingênuo, Giulia. — O velho advertiu. — Você é uma funcionária competente, mas se continuar provocando a pianista, Don Morano não hesitará em dispensá-la. Capisci?
— Sim, senhor! — Resignada, Giulia baixou a cabeça.
— Volte ao trabalho. — O conselheiro ordenou.
Sem mais argumentos, Giulia rumou para o lado oposto, parecendo um animal submisso após uma reprimenda. Luísa quase sorriu, mas conteve-se.
— Qual a graça, signora Rossi? — O tom de Fausto endureceu. — Controle seus impulsos e não