A expressão de Luna era um mosaico de emoções conflitantes ― espanto, incredulidade, e um pânico que ela lutava para conter. Era como se cada fibra de seu ser estivesse tentando compreender o impossível.
O silêncio entre as duas parecia uma entidade viva, pulsante, carregada de tensão. Apenas o som irregular de suas respirações preenchia o espaço, como se o ar ao redor estivesse pesado demais para ser rompido por palavras.
— Meu Deus... — sussurrou, virando-se rapidamente.
— Você esta... — Luna gaguejou. — Você... estava grávida?
Ela deu um passo para trás, claramente abalada, como se a revelação fosse uma onda invisível que a atingira com força. Seus olhos, arregalados, refletiam um misto de choque e algo mais profundo, algo que parecia se enraizar em um abismo de emoções não ditas.
— Preciso avisar os Bellucci... agora.
E, sem pensar duas vezes, virou-se e saiu do quarto apressada, os dedos apertando o celular com tanta força que os nós ficavam brancos. Cada movimento seu era rápido