No início, foi apenas um mal-estar matinal, uma leve tontura ao se levantar da cama. Depois, vieram a sensibilidade a certos cheiros e os enjoos inesperados que a obrigavam a recusar comida.
No segundo mês, porém, algo mudou. Ela percebeu que seu ciclo estava atrasado. Contou os dias repetidamente e, a cada novo cálculo, o medo crescia. O que aquilo significava? Será que finalmente engravidou? Eles não tiveram paciência para esperar a confirmação e se precipitaram.
Seu coração disparou. Se estivesse realmente grávida, a secretária ficaria furiosa. Dayse tinha quase certeza que os últimos remédios que Luna lhe dera eram abortivos... pousou as mãos sobre o ventre, sentindo uma emoção inexplicável.
Mas a felicidade foi efêmera. Dayse continuava a se perguntar: se o bebê ficasse com Enzo, ele se tornaria um homem tão frio quanto o pai? Ela não podia permitir isso. Agora, mais do que nunca, precisava sair dali. Sua mão pousou sobre o ventre ainda plano, e uma onda de emoção a envolveu.
Pela