* Na mansão, Victoria estava na sacada, observando as luzes da cidade brilhando no horizonte.
— Você ainda acredita que pode ser livre, Enzo? — murmurou para si mesma, com um sorriso de pura satisfação nos lábios.
O jogo dela tinha começado antes mesmo que ele percebesse. E, agora, Enzo estava envolvido, mesmo sem entender as regras.
Ele saiu apressado, alegando um compromisso inadiável e se recusando a ficar com ela. Ainda assim, Victoria se deu ao luxo de atrasá-lo um pouco. Quem quer que estivesse esperando por ele provavelmente já tinha desistido. Ela conseguiu o que queria: prender sua atenção, mesmo que por pouco tempo.
E, para marcar o momento, deixou sua marca no colarinho da camisa dele. Se fosse com uma mulher, ela logo saberia que ele já tinha dona.
* Mais tarde, bem tarde da noite, a mansão Bellucci parecia mergulhada em um silêncio estranho. Victoria caminhava pelos corredores como uma vencedora explorando o território conquistado. O som suave dos seus passos ecoava pelo