O dia amanhecia na fazenda com o cantar dos galos e o perfume fresco da terra molhada. O sol ainda se escondia entre as colinas quando abri os olhos, sentindo o silêncio sereno que só aquele lugar possuía. Levantei-me antes de Clara despertar e desci até o escritório. Queria ver como estavam as coisas em Nova York.
Liguei para Alerrandro.
Ele me atualizou sobre os relatórios, as entregas e o andamento das campanhas. Tudo seguia exatamente como deveria. A perfeição sempre fora o carro-chefe da minha marca — e ver cada detalhe alinhado como eu planejei me trazia uma satisfação silenciosa.
Enquanto respondia alguns e-mails, ouvi ao longe as vozes suaves de Clara e Graziela ecoando pela casa.
Sorri.
— Já acordaram… — murmurei para mim mesmo.
Finalizei o login no notebook, fechei a pasta de anotações e saí do escritório. As duas estavam à mesa, rindo baixinho sobre algo que não consegui ouvir.
— Onde está Harry? — perguntei, me aproximando.
— Foi olhar os cavalos — respondeu Graziela, ergu