Os dias se seguiram, e ao todo foram oito dias de pura magia nas Ilhas Seychelles. Foram dias de risos, mergulhos e descobertas — vivíamos como se o tempo tivesse parado só para nós dois. Pela manhã, o sol dourava as águas que se estendiam até o infinito, e Clara nadava entre peixes coloridos, os cabelos vermelhos flutuando como chamas sob o mar azul. À tarde, caminhávamos por trilhas cercadas por palmeiras e flores exóticas, descobrindo praias desertas onde o silêncio era quebrado apenas pelo som das ondas.
Mas eram as noites… ah, as noites.
A lua se fazia testemunha dos nossos amores — alta, redonda, silenciosa, banhando nossos corpos com sua luz prateada. O vento soprava suave, trazendo o perfume do mar, e cada toque de Clara parecia acender em mim algo novo, mais profundo, mais insaciável. Fazíamos amor como se fosse sempre a última vez — sem pressa, sem palavras, apenas o som das nossas respirações misturadas ao murmúrio do oceano. Ela me olhava e sorria, e naqueles instantes eu