Me aproximei devagar, como se cada passo fosse guiado pela própria necessidade de tê-la. Clara, ainda de joelhos sobre a cama, ergueu os braços e me puxou pelo pescoço, trazendo minha boca para a dela.
O beijo começou lento, mas carregado de urgência contida. As respirações se encontraram, se misturaram, e de repente já não dava para saber qual suspiro era meu e qual era dela.
Minha mão deslizou por suas costas nuas, sentindo o arrepio que se formava sob minha pele. Os dedos seguiram o caminho natural da coluna dela, firmes e ao mesmo tempo cuidadosos, explorando cada mínimo movimento que ela fazia.
Clara, com aquela calma provocante que sempre me tirou o eixo, começou a abrir os botões da minha camisa. Um por um.
Devagar.
Como se tivesse o prazer de me ver perder o controle.
A cada botão que ela soltava, seus lábios aprofundavam o beijo, e eu sentia seu corpo se aproximar mais, quente, receptivo, convidativo.
Quando finalmente levei as mãos à sua lingerie, meu peito apertou. Toquei a