Dois meses depois...
Nove meses.
Nove malditos meses.
Eu estava explodindo. Literalmente.
A barriga parecia que ia rasgar minha pele de dentro para fora, meus pés pareciam dois pães italianos inchados e doídos, meus seios estavam pesados como pedras, mas o pior… o pior era o tesão.
Sim, isso mesmo. Eu estava à beira de enlouquecer.
— Angeline, não pega essa garrafa! — Matteo apareceu na porta da cozinha como se eu estivesse prestes a me jogar do alto de um prédio.
— É só água! — rebati com um olhar fulminante, mas não adiantava.
— E a sua perna pode inchar ainda mais se você ficar de pé por mais de dez segundos. Volta pro sofá. Agora.
Revirei os olhos e voltei, resmungando, sentindo a maldita contração de treinamento apertar minha barriga. De novo.
Era a terceira vez naquele dia.
— Não vai nascer agora. — murmurei sozinha, tentando me convencer. — Só falta um pouco… só um pouco…
O problema era que, com tudo aquilo acontecendo no meu corpo, parecia que ele tinha resolvido qu