Saí do banheiro enrolada na toalha, os cabelos ainda úmidos, pingando gotas quentes no chão de mármore. Meu corpo doía inteiro, e eu me sentia um balão prestes a estourar. Os pés estavam tão inchados que mal conseguiam tocar o chão sem arder, os seios latejando de tanto peso e sensibilidade. Grávida de sete meses… parecia que eu carregava o mundo.
Me joguei sentada na beirada da cama, soltando um suspiro frustrado. Eu amava aquele bebê crescendo dentro de mim, mas às vezes meu corpo pedia socorro.
A porta se abriu e Matteo entrou, ajeitando a camisa dentro da calça. Ele tinha acabado de colocar Isabella para dormir, e me lançou aquele olhar que só ele tinha. Um misto de preocupação, desejo e posse.
— Está tudo bem? — perguntou, vindo até mim.
— Tudo dói. — soltei, direta, encostando as costas na cabeceira. — Meus pés estão uma bola, meus peitos parecem que vão explodir… e minha cabeça está latejando desde o início da festa.
Ele ajoelhou à minha frente sem dizer uma palavra. Tirou