FERIDAS SILENCIOSAS

O hospital da máfia ficava a vinte minutos da mansão, mas naquela noite, o caminho pareceu eterno.

Assim que descemos do carro, soldados abriram espaço. Matteo seguia à frente, imponente, enquanto eu sentia o peito apertado. Imaginar meu irmão ensanguentado me perseguia como um pesadelo vívido.

Luigi já estava na ala cirúrgica.

Bianca, sentada numa das cadeiras da sala de espera, levantou-se assim que me viu. Os olhos dela estavam vermelhos, as mãos trêmulas.

— Disseram que ele tá fora de perigo, mas ainda não saiu da cirurgia… — a voz dela era fraca, desesperada.

Eu a abracei forte.

— Ele vai ficar bem… — sussurrei. — Luigi é teimoso demais para morrer assim.

Ela chorou no meu ombro.

Minutos depois, Sergei apareceu. Alto, de expressão dura, mas com os olhos carregando uma tensão que ele tentava esconder. Ele me viu, hesitou, e depois se aproximou.

— Como ele está? — perguntou, a voz grave, contida.

— Estável. Ainda em cirurgia… — respondi, encarando-o. — Você devia estar lá
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