A água quente escorria pelo meu corpo como se pudesse lavar não só o cansaço, mas o peso dos últimos dias. Quando saí do banho, enrolei a toalha no corpo e me encarei no espelho. Meus olhos estavam cansados, mas havia um alívio escondido ali. Luigi estava bem. Meu irmão estava vivo. Isso era tudo o que importava agora.
Suspirei fundo, caminhando até o quarto, o vapor ainda subindo dos fios do meu cabelo molhado. De repente, senti o estômago revirar. O enjoo veio sem aviso, me fazendo parar no meio do quarto e fechar os olhos, tentando respirar fundo.
— Merda... — sussurrei, segurando a beirada da cômoda para me equilibrar.
Era o bebê. Já começava a se manifestar. Ou talvez fosse só o estresse. Ou os dois juntos.
Me deitei na cama de toalha e tudo, sentindo o frescor dos lençóis na pele quente. Matteo estava em outro cômodo, resolvendo algo com Giovanni. Eu sabia que assim que entrasse por aquela porta, o olhar dele ia buscar o meu, como sempre fazia. E ia me lembrar, com aquela pr