— Vem, Angie! Pula comigo! — Isabella gritou, com as mãozinhas erguidas e um sorriso que iluminava o rosto inteiro.
Ajeitei a parte de cima do biquíni, talvez um pouco justo demais, mas era o meu preferido, e pulei na água. O choque gelado foi revigorante, e a risada dela ecoando na piscina me fez esquecer, por alguns minutos, toda a tensão que vivíamos dentro daquela casa.
— Você nada rapidinho! — ela disse, me abraçando. — Parece um tubarão!
— Ei! Que falta de respeito com uma sereia profissional! — brinquei, apertando ela contra mim.
Estávamos rindo, girando dentro da água, quando senti.
O ar mudou. Ficou pesado. Carregado.
Matteo.
Me virei devagar e lá estava ele. Camisa social aberta, calça de alfaiataria, óculos escuros... e aquele olhar.
Ciúmes.
Puro, cru, possessivo.
Ele me olhava como se eu tivesse cometido um crime. E o biquíni era a arma do delito.
— Esse biquíni sempre foi assim… pequeno? — ele perguntou, sem rodeios, ignorando completamente o fato de Isabella est