Ela me provoca. Mesmo sem querer, sem saber, ela me tira do eixo. Angeline brincando com Isabella parecia uma cena de comercial de família feliz. E talvez fosse... se eu não fosse o desgraçado que carrega sangue nas mãos e tem o inferno tatuado no peito.
Mas ver aquele biquíni colado no corpo dela...
Ver os sorrisos...
Ouvir as risadas suaves...
Me deixou cego.
Porque aquele corpo é meu. Aquela boca que sorri é a mesma que geme meu nome com lágrimas nos olhos. E eu não aceito dividir nenhum pedaço dela com o mundo.
Não sou homem de meias medidas. Eu tomo. Eu possuo. E se precisar destruir pra proteger o que é meu, eu destruo.
Angeline precisa entender isso. Precisa aceitar que estar comigo significa abrir mão da liberdade. Significa obediência, entrega total. Sem exceções.
Eu a assisti dormir depois do sexo. Com a pele marcada pelos meus dedos, pelos meus dentes, pelo meu ciúme. E mesmo ali, linda, nua, entregue... ela ainda me deixava inquieto.
Ela quer lutar. Acha que pode me