O sol ainda estava alto quando encostei o carro em frente à casa da amiguinha de Giulia. Ela saiu correndo pelo jardim, o cabelo preso em duas trancinhas e o vestido florido balançando conforme os passos apressados. Sorriu ao nos ver, e meu coração se apertou — como sempre acontece quando percebo o quanto minha filha cresceu.
— Papai! Isa! — ela gritou, abrindo os braços.
Desci do carro e fui o primeiro a recebê-la no abraço, mas logo Isa se abaixou ao lado e Giulia pulou para ela, como se aquele fosse o lugar onde realmente pertencia.
— Como foi a noite? — perguntei, passando a mão nos cabelos dela.
— Foi legal! Mas a comida da mamãe da Clara não é tão boa quanto a da Isa. — Giulia fez uma careta engraçada e Isa soltou uma risada baixa.
— Vai ver é porque você já está mal acostumada — brinquei, piscando para ela. — Que tal comemorarmos essa sexta-feira com sorvete?
— Siiiim! — ela vibrou, batendo palmas.
Isa me olhou, um pouco surpresa, mas depois sorriu. Ela estava linda mesmo de je