O silêncio do corredor parecia mais alto do que qualquer grito. Eu andava de um lado para o outro, o coração preso na garganta. O relógio marcava quase duas horas desde que Isabella e Giulia tinham sido levadas para o procedimento, e tudo o que eu conseguia fazer era segurar aquele pequeno terço entre os dedos — um presente da avó de Giulia, que ela me deu antes de embarcar de volta ao Rio, pedindo que eu nunca deixasse de rezar.
As contas de madeira estavam gastas nas bordas, e eu as girava com a ponta do polegar como se isso tivesse algum poder. Como se a fé morasse nas mãos trêmulas de um pai que já tinha chorado mais do que em toda a vida.
Giulia ia receber a medula que Isabella doou. Tudo estava pronto. A equipe era excelente. Mas e se...?
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