O céu estava limpo naquela manhã, um azul sem nuvens, como se o universo tivesse decidido nos dar um pequeno presente de tranquilidade no dia mais importante das nossas vidas.
Giulia estava no banco de trás, abraçada ao seu urso de pelúcia preferido — o Olaf — e com a peruca da Rapunzel presa com uma tiara de flores. A expressão dela era tranquila, mas seu polegar roçava o canto da boca de um jeito nervoso. Eu sabia. Ela estava tentando ser forte, como sempre.
Miguel dirigia em silêncio, com uma das mãos no volante e a outra entrelaçada à minha sobre o câmbio. De vez em quando, ele olhava para mim com um sorriso pequeno, como quem precisava ver que eu ainda estava ali, inteira.
— E se a gente for pra praia quando tudo isso